“Quando chegamos aqui, tínhamos uma casinha com folhas de palmeira como teto e terra como chão”, disse Ana Villasis, uma pequena proprietária da região de Ucayali, no Peru. “Nossa vida melhorou muito quando começamos a cultivar dendê. Minha filha teve a oportunidade de estudar em uma universidade particular, construí minha casa, estou muito mais confortável, e temos serviços básicos como água, esgoto, até cabo – nada disso seria possível se não fosse por óleo de palma."

Há mais de quatro anos, Ana faz parte do Grupo Palmas “Cadenas Produtivas” (“Cadeias de Valor”), modelo estratégico desenvolvido pela Grupo Palmas para a inclusão de pequenos produtores na cadeia produtiva que coloca os pequenos produtores em seu eixo. Desde 2015, o modelo incorpora condições de compra responsável que seguem a Política de Sustentabilidade do Grupo Palmas centrada nos princípios de não desmatamento, não desenvolvimento em turfeiras, não exploração e respeito aos trabalhadores.

Além disso, agrega-se valor às plantações dos pequenos produtores por meio do estabelecimento de preço justo e pagamento pontual, rastreabilidade da produção, melhores condições para aquisição de ferramentas e defensivos agrícolas e treinamento permanente para maximizar a produtividade de suas plantações.

Membro da RSPO desde 2016, o Grupo Palmas faz parte de um número crescente de empresas na América Latina que defendem esforços de sustentabilidade que reforçam a crescimento dinâmico da região da produção do CSPO.

Dos benefícios econômicos aos ambientais

A família de Ana é apenas uma das mais 7,000 famílias no Peru que se dedicam ao cultivo de dendezeiros, dos quais 65% são realizados por pequenos produtores. A produção de óleo de palma tornou possível substituir o cultivo ilegal de folhas de coca, que vem ocupando terras já intervencionadas.

Jorge Mosquera, outro pequeno produtor de Ucayali que esteve envolvido na Cadenas Produtivas por mais de cinco anos, disse: “Foi uma bênção que alguém tenha vindo me ensinar o que eu não sabia antes. Comecei a aplicar adubo nas minhas plantações de palma por sugestão dos formadores do Grupo Palmas como parte de sua assistência técnica, caso contrário não teríamos bons rendimentos.” Além da aplicação adequada de fertilizantes, os agricultores também aprenderam sobre controle de pragas e manejo agrícola alinhado com critérios de sustentabilidade.

“Minha terra continua com ótima produtividade porque estou fazendo boas práticas mais avançadas; continuaremos a crescer com uma tecnologia melhor e amiga do ambiente. Eles também estão comprando nossa produção – isso tem sido um grande incentivo para nós. Você pode ver como o Grupo Palmas tem contribuído para o bem-estar de nós agricultores.”

“Os pequenos produtores do Grupo Palmas oferecem uma grande oportunidade de demonstrar como a sustentabilidade e o progresso socioeconômico andam de mãos dadas”, disse Francisco Naranjo, diretor da RSPO para a América Latina. “A recente certificação da empresa-mãe do Grupo Palmas Palmas del Espino será uma alavanca essencial para incentivar os pequenos produtores a obter a certificação RSPO.”

Renzo Balarezo, CEO do Grupo Palmas disse: “Para o Grupo Palmas, os pequenos produtores nas cadeias de valor estão no centro de tudo. Desde o início que nos propusemos a contribuir para a sua profissionalização e geração de valor partilhado. O cultivo do dendê gera um progresso tangível na Amazônia peruana e a formalização do pequeno produtor é a chave para sustentá-lo. Hoje vemos com grande satisfação como melhoram a sua produtividade com a assistência técnica e os serviços que lhes prestamos; eles têm uma renda segura, o que contribui para o bem-estar de suas famílias. Assim como Ana e Jorge, o Grupo Palmas pretende formar mais produtores que inspirem pelo exemplo e liderem o desenvolvimento sustentável de suas regiões.”

Graças às lições aprendidas ao longo dos anos com o modelo das Cadenas Produtivas, Ana reconheceu como o benefício econômico anda de mãos dadas com a preservação do meio ambiente. “Os bancos abriram as portas para nós, enquanto antes ninguém queria nos dar crédito.”

“Aprendemos a cuidar do meio ambiente, para não queimar, praticamos o desmatamento zero, ainda mais agora com a formação técnica. Tenho ainda mais orgulho agora do que faço – gosto muito que nós, mulheres, possamos fazer tudo; podemos ser profissionais, podemos receber diferentes tarefas. Quanto a mim, tenho muito orgulho de ser um produtor de dendê, porque é um trabalho honesto, digno e com muitos benefícios econômicos.”

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